Doenças oculares comuns após os 40: fique atento à sua visão
Cuidados com a visão após os 40 anos
A partir dos 40 anos, o corpo passa por transformações naturais — e os olhos não ficam de fora. Algumas alterações visuais fazem parte do envelhecimento, mas também é nesse período que aumentam as chances de desenvolver doenças oculares que podem comprometer a qualidade de vida.
Entender essas condições e investir em prevenção é fundamental para manter a visão saudável em todas as fases da vida.
Quais doenças oculares merecem atenção após os 40 anos?
1. Presbiopia (vista cansada)
É uma condição natural do envelhecimento ocular.
Ocorre porque o cristalino (lente natural do olho) perde elasticidade, dificultando o foco em objetos próximos.
Costuma surgir por volta dos 40 anos e evolui gradualmente até os 60.
O tratamento pode ser feito com óculos de leitura, lentes multifocais ou cirurgias refrativas.
Sinal de alerta: necessidade de afastar livros ou celulares para conseguir ler melhor.
2. Catarata
Caracterizada pela opacificação progressiva do cristalino, causando visão embaçada, perda de nitidez e maior sensibilidade à luz.
Embora mais comum após os 60, seus sinais podem surgir já a partir dos 40 anos.
A cirurgia é o único tratamento definitivo, sendo segura e altamente eficaz, com substituição do cristalino por uma lente intraocular.
Sinal de alerta: visão turva que não melhora com óculos e dificuldade para enxergar em ambientes claros.
3. Glaucoma
Doença silenciosa que causa aumento da pressão intraocular e lesões no nervo óptico.
É uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O diagnóstico precoce é essencial, pois na fase inicial não apresenta sintomas.
O tratamento pode incluir colírios, laser ou cirurgia, dependendo do estágio.
Sinal de alerta: perda gradual da visão periférica, geralmente percebida em fases mais avançadas.
4. Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
Afeta a mácula, região central da retina responsável pela visão de detalhes e cores.
Atinge principalmente pessoas acima dos 50 anos, mas os riscos aumentam já após os 40, especialmente em fumantes e pessoas com histórico familiar.
Existem dois tipos: seca (mais comum e de evolução lenta) e úmida (menos frequente, mas mais agressiva).
O tratamento pode incluir injeções intraoculares, laser ou acompanhamento rigoroso.
Sinal de alerta: dificuldade para ler, reconhecer rostos ou perceber linhas retas que parecem onduladas.
5. Síndrome do Olho Seco
Decorre da produção insuficiente ou da baixa qualidade da lágrima.
É mais frequente após os 40, especialmente em mulheres devido a alterações hormonais.
O estilo de vida moderno, com longas horas em frente a telas, também agrava o quadro.
O tratamento inclui lágrimas artificiais, mudanças de hábitos e, em alguns casos, procedimentos específicos.
Sinal de alerta: sensação de areia nos olhos, ardência, coceira e visão turva ao longo do dia.
Como cuidar da visão após os 40 anos?
- Consultas regulares: mesmo sem sintomas, faça exame oftalmológico anual.
- Proteção solar: use óculos de sol com proteção UV.
- Estilo de vida saudável: alimentação rica em vitaminas A, C, E, zinco e ômega-3 contribui para a saúde ocular.
- Evite o tabagismo: o cigarro aumenta o risco de catarata e DMRI.
- Pausas nas telas: siga a regra 20-20-20 (a cada 20 minutos, olhe por 20 segundos para um ponto a 6 metros de distância).
A prevenção faz toda a diferença
Após os 40 anos, os olhos precisam de mais atenção. O diagnóstico precoce é a chave para tratar doenças e evitar complicações que podem levar à perda da visão.
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